Adônis

No artigo de hoje vamos nos aprofundar no fascinante mundo de Adônis. Exploraremos as suas origens, a sua evolução ao longo do tempo e o seu impacto na sociedade atual. Adônis tem sido objeto de estudo e polêmica e, ao longo deste artigo, tentaremos esclarecer seus aspectos mais relevantes. Desde os seus primórdios até aos dias de hoje, Adônis tem desempenhado um papel crucial em diversas áreas, sendo fundamental compreender a sua trajetória para compreender a sua relevância nos dias de hoje. Junte-se a nós nesta jornada para desvendar os segredos e mistérios de Adônis.

 Nota: "Adónis" redireciona para este artigo. Para Adonis, poeta árabe, veja Adonis (poeta).
Adónis

Adónis
Romano, Museu do Louvre
Pais Cíniras e Mirra

Adônis (português brasileiro) ou Adónis (português europeu) (em grego clássico: Ἄδωνις), nas mitologias fenícia e grega, era um jovem de grande beleza que nasceu das relações incestuosas que o rei Cíniras de Chipre manteve com a sua filha Mirra.

Adónis passou a despertar o amor de Perséfone e Afrodite. Mais tarde as duas deusas passaram a disputar a companhia do menino, e tiveram que submeter-se à sentença de Zeus. Este estipulou que ele passaria um terço do ano com cada uma delas, mas Adónis, que preferia Afrodite, permanecia com ela também o terço restante. Nasce desse mito a ideia do ciclo anual da vegetação, com a semente que permanece sob a terra por quatro meses.

Adônis e as deusas

A deusa grega Afrodite, do amor e da beleza sensual, apaixonou-se por ele. No entanto, o deus Ares, da guerra, amante de Afrodite, ao saber da traição da deusa, decide atacar Adônis enviando um javali para matá-lo. O animal desferiu um golpe fatal na anca de Adônis, tendo o sangue que jorrou transformado-se numa flor de anêmona.

Afrodite, que corria por entre as selvas para socorrer o seu amante, feriu-se e o sangue que lhe escorria das feridas tingiu as rosas brancas de vermelho. Outra versão do mito conta que Afrodite transmutou o sangue do amado numa anêmona.

O jovem morto desceu então ao submundo, onde governava ao lado de Hades e sua esposa, a deusa Perséfone – a rainha do submundo, que também apaixonou-se por ele. Isso causou um grande desgosto em Afrodite, e as duas deusas tornaram-se rivais.

Inicialmente, Perséfone, compadecida pelo sofrimento de Afrodite, prometeu restituí-lo com uma condição: Adônis passaria seis meses no submundo com ela e outros seis meses na Terra com Afrodite. Cedo o acordo foi desrespeitado, o que provocou nova discussão entre as duas deusas, que só terminou com a intervenção de Zeus, que determinou que Adônis seria livre quatro meses do ano, passaria outros quatro com Afrodite e os restantes quatro com Perséfone.

Divindade

A morte de Adonis
Museus Vaticanos

Adônis tornou-se o símbolo da vegetação que morre no inverno (descendo ao submundo e juntando-se a Perséfone) e regressa à Terra na primavera (para juntar-se a Afrodite).

Deus oriental da vegetação, divindade ctônia (que cumpre o ciclo da semente).

Referências

  1. Je m'appelle Byblos, Jean-Pierre Thiollet, H & D, 2005, p.71-80.