Portal:Meteorologia

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Bandeira de Rhode Island
Bandeira de Rhode Island

Portal da Meteorologia

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   O Portal da Meteorologia

A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. Estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as interações entre seus estados dinâmicos, físico e químico, com a superfície terrestre subjacente. A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία -logia "estudo, palavra".

Os estudos no campo da meteorologia foram iniciados há mais de dois milênios, mas apenas a partir do século XVII a meteorologia progrediu significativamente. No século seguinte, o desenvolvimento da meteorologia ganhou um ímpeto ainda mais significativo com o desenvolvimento de redes de intercâmbio de dados em vários países. Com a maior eficiência na observação da atmosfera e uma mais rápida troca de dados meteorológicos, as primeiras previsões numéricas do tempo tornaram-se possíveis com o desenvolvimento de modelos meteorológicos, no início do século XX. A invenção do computador e da Internet tornou mais rápido e mais eficaz o processamento e o intercâmbio de dados meteorológicos, proporcionando assim um maior entendimento dos eventos meteorológicos e suas variáveis e, consequentemente, tornou possível uma maior precisão na previsão do tempo.


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   Artigos bons

O Furacão Nicole foi o último sistema a entrar em atividade durante a temporada de furacões no Atlântico de 1998. Se formou a partir de um sistema frontal ao sul dos Açores no dia 24 de novembro, evoluindo-se rapidamente, provocando ventos que chegavam aos 110 km/h já em suas primeiras horas de existência e apresentando deslocamento oeste-sudoeste. A aproximação de um cavado de nível superior provocou um forte cisalhamento do vento, que enfraqueceu Nicole rapidamente à categoria de depressão tropical, porém o sistema voltou a ganhar força após sair do cavado e entrar em uma zona de cisalhamento leve, sendo deslocado por uma frente-fria e influenciado pelas águas mais quentes do oceano. Neste momento alcança o status de furacão, com a velocidade máxima do vento chegando aos 135 km/h no dia 1º de dezembro. A partir de então perde rapidamente sua intensidade, após alcançar as águas do Atlântico Norte, sendo um dos cinco furacões do Atlântico a entrar em atividade em um mês de dezembro.


Sumários temáticos

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   Artigos destacados

A tempestade tropical Erick foi o oitavo ciclone tropical da temporada de furacões no Pacífico de 2007, e o quinto a atingir status de tempestade tropical. Erick se originou de uma onda tropical que deixou a costa da África, viajando para o oeste, cruzando todo o Oceano Atlântico e chegando ao Pacífico sem qualquer desenvolvimento. A onda gerou um pequeno sistema de baixa pressão em 28 de julho, que amadureceu em uma depressão tropical mais tarde naquele dia, apesar de fortes ventos de cisalhamento na região. A depressão intensificou-se para tempestade tropical e recebeu o nome de "Erick" enquanto continuava sua trajetória para o oeste. No entanto, o cisalhamento impediu que a tempestade se intensificasse ainda mais e sua estrutura foi sendo desfeita ao longo de poucos dias. O ciclone enfraqueceu para o nível de depressão tropical e se degenerou, resultando, pouco depois, em um remanescente de baixa pressão. A tempestade sempre permaneceu longe de áreas costeiras e por isso nenhum tipo de prejuízo associado a Erick, seja danos materiais ou fatalidades, foi relatado.


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   História da meteorologia
Veranico no Canadá

O veranico ou veranito é um fenômeno meteorológico comum nas regiões meridionais do Brasil. Consiste em período de estiagem, acompanhado por calor intenso (25-35 graus centígrados), forte insolação e baixa umidade relativa em plena estação chuvosa ou em pleno inverno. Sua ocorrência está sempre associada à presença de massas de ar seco e quente, formadas por sistemas de alta pressão atmosférica, cujo movimento de ar subsidente dificulta a formação e desenvolvimento de nuvens.

Quando ocorre após os primeiros dias invernais de abril, no Brasil, é chamado de veranico de maio. Para ser considerado veranico, é necessária uma duração mínima de quatro dias, às vezes prolongada a várias semanas. Alternativamente, o termo "veranico" também pode se referir a um verão ameno, pouco quente.


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   Organizações meteorológicas

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, ou National Hurricane Center (NHC), é a divisão do Centro de Previsão Tropical, do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, responsável pelo monitoramento e previsão de comportamentos susceptíveis de depressões tropicais, tempestades tropicais e furacões. Está localizado na Universidade Internacional da Florida em Miami.

Quando condições de tempestades tropicais ou furacões são esperrados dentro de 36 horas, o centro emite os avisos apropriados através da mídia e da Rádio Meteorológica NOAA. Embora seja uma agência americana, a Organização Meteorológica Mundial designou o NHC como Centro Meteorológico Regional Especializado para o Atlântico Norte e o Pacífico Leste. Como tal, o NHC é a central para todas as previsões de ciclones tropicais e observações que ocorram nessas áreas, independentemente dos efeitos sobre os Estados Unidos.


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   Clima da Terra

O clima tropical de savana, também conhecido por clima savânico, clima tropical com estação seca, clima tropical de estações úmida e seca ou ainda clima tropical semiúmido é um tipo de clima que corresponde às categorias "Aw" e "As" de classificação climática de Köppen-Geiger. Os climas de savana têm temperaturas médias mensais acima de 18 °C em todos os meses do ano, e possuem tipicamente uma estação seca bem pronunciada, com o mês mais seco tendo menos de 60 mm de precipitação e também menos de 100 mm de precipitação anual.

Este último fato está em contraste direto com o clima monçônico, cujo mês mais seco possui menos de 60 mm de precipitação, mas tem mais de 100 de precipitação anual. Em essência, um clima tropical de savana tende a apresentar menos chuvas do que o clima de monção ou ter uma estação seca mais pronunciada.


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   Influências dos oceanos no clima

O La Niña é um fenômeno natural que, oposto ao El Niño, consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental. Assim como o El Niño, sua ocorrência gera uma série de mudanças significativas nos padrões de precipitação e temperatura ao redor da Terra.

Os ventos ascendentes no Pacífico Central e Ocidental, descendentes no oeste da América do Sul, alísios (de leste para oeste) próximos à superfície e de oeste para leste em altos níveis da troposfera correspondem à chamada Célula de Walker, área de constante evaporação que regula o padrão de circulação da convecção originada sobre o oceano. Em situações normais, as águas mais quentes do Pacífico Equatorial Oeste são represadas pela intensificação dos ventos alísios. Com o La Niña, o afloramento aumenta e a termoclina se torna mais rasa a leste do Pacífico, ao mesmo tempo em que as águas quentes são represadas mais a oeste que o normal, alongando a Célula de Walker.


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   Imagens destacadas
Caminhão (Camião) retorcido pela passagem de um tornado no estado de Oklahoma, EUA, em 1999



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   Precipitação

Precipitação oculta, ou precipitação horizontal, são as designações dadas em climatologia e ecologia à água que escorre para o solo a partir de árvores e outros obstáculos durante a ocorrência de nevoeiros acompanhados de vento. Esta precipitação é entendida como o fenómeno em que a vegetação (ou outro objecto, natural ou não) captura, por um processo de impacto ou colisão, as minúsculas gotículas de água existentes no nevoeiro e que na sua ausência seriam mantidas em suspensão na atmosfera. Ao colidirem com as superfícies das folhas ou outros objectos, as gotículas tendem a se agrupar, formando gotas maiores que depois caiem no solo, entrando assim no ecossistema.

Ecossistemas cuja demanda de água é sustentada principalmente pela precipitação oculta são conhecidos como desertos de névoa.


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   Ventos

O vento é a deslocação de gases atmosféricos em grande escala causada por diferenças na pressão atmosférica. Quando uma região da Terra aquece, a pressão atmosférica nessa região diminui e o ar eleva-se. Isto cria uma diferença na pressão atmosférica, fazendo com que o ar envolvente, mais frio, se desloque da área de maior pressão (anticiclónica) para a área de menor pressão (ciclónica). Uma vez que a Terra se encontra em rotação o ar é também deslocado pela força de Coriolis, exceto exatamente na linha do equador. Em termos globais, os dois principais fatores dos padrões de vento em grande escala (a circulação atmosférica) são a diferença de temperatura entre o equador e os polos (a diferença de absorção de energia solar que provoca forças de impulsão) e a rotação do planeta. Fora dos trópicos e nas camadas superiores da atmosfera, os ventos de grande escala tendem a aproximar-se do equilíbrio geostrófico. Perto da superfície terrestre, o atrito faz diminuir a velocidade do vento e faz com que os ventos soprem mais para o interior das áreas de baixas pressões. Uma teoria nova e controversa sugere que os gradientes atmosféricos são causados pela condensação de água induzida pelas florestas, o que provoca um ciclo de retroalimentação positiva em que as florestas atraem ar húmido a partir da costa marítima.


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   Meteorologistas
Nota: Se procura ex-presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, consulte Paulo Nobre.

Paulo Nobre é um cientista brasileiro especializado no estudo do clima.

Formou-se em Meteorologia na Universidade de São Paulo (1980), fez seu mestrado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE, 1984), doutorado na Universidade de Maryland (1993) e pós-doutorado na Universidade de Columbia (1999). Tem reconhecimento internacional na área dos estudos climáticos ligados ao aquecimento global.


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   Eventos meteorológicos notáveis

A onda de calor na América do Norte em 2021 foi uma extrema onda de calor que afetou grande parte do Noroeste Pacífico e Oeste do Canadá. Em particular, atingiu o Norte da Califórnia, Idaho, oeste de Nevada, Óregon e Washington nos Estados Unidos, bem como a Colúmbia Britânica e, em sua fase posterior, Alberta, os Territórios do Noroeste, Saskatchewan e Yukon no Canadá. Também afetou áreas do interior do centro e sul da Califórnia, noroeste e sul de Nevada e partes de Wyoming e Montana, embora as anomalias de temperatura não fossem tão extremas quanto as regiões mais ao norte.

A onda de calor apareceu em junho de 2021 devido a uma crista excepcionalmente forte centrada sobre a área, cuja força foi um efeito das mudanças climáticas. Isso resultou em algumas das temperaturas mais altas já registradas na região, incluindo a temperatura mais alta já medida na história do Canadá, 49,6 °C.


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   Meteorologia tropical

O nublado denso central, nas suas siglas em inglês CDO central dense overcast, vem de um ciclone tropical ou ciclone subtropical forte, é a grande área central de tempestades em torno do seu centro de circulação, causada pela formação da sua parede do olho. Pode ser redondo, angular, oval ou de formato irregular. Esta característica aparece em ciclones tropicais com força de tempestade tropical ou furacão. A distância que o centro está embutido no CDO e a diferença de temperatura entre os topos das nuvens dentro do CDO e o olho do ciclone podem ajudar a determinar a intensidade de um ciclone tropical. Localizar o centro dentro do CDO pode ser um problema para fortes tempestades tropicais e com sistemas de força mínima de furacão, pois sua localização pode ser obscurecida pela alta cobertura de nuvens do CDO. Este problema de localização central pode ser resolvido com o uso de imagens de satélite de microondas.

Depois que um ciclone se fortalece em torno da intensidade de um furacão, um olho aparece no centro de CDO, definindo o seu centro do baixa pressão e seu campo de vento ciclônico. Os ciclones tropicais com intensidade variável têm mais relâmpagos em seu CDO do que as tempestades de estado estacionário. O rastreamento de recursos de nuvem dentro do CDO usando imagens de satélite frequentemente atualizadas também pode ser usado para determinar a intensidade de um ciclone. Os ventos máximos máximos sustentados em um ciclone tropical, bem como suas chuvas mais pesadas, geralmente estão localizados sob o topo das nuvens mais frias do CDO.


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   Agrometeorologia

A meteorologia agrícola (agrometeorologia) é o ramo da meteorologia que estuda as relações de causa e efeito das condições meteorológicas com o meio rural e a produção agrícola . A agrometeorologia é uma das atribuições no âmbito da Zootecnia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Agronomia.

A meteorologia agrícola é muito importante para o planejamento e a gestão das atividades agropecuárias, pois permite conhecer e prever o comportamento do clima e seus impactos na produtividade, na qualidade e na sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Ela também contribui para a redução de riscos climáticos, como a seca e a geada, e dos efeitos resultantes de eventos meteorológicos severos, como o granizo, os ventos fortes e as inundações, que podem causar perdas econômicas e sociais para os produtores rurais .

  • Escolha das culturas e variedades mais adequadas para cada região e época do ano;
  • Monitoramento das condições de desenvolvimento das plantas e da ocorrência de pragas e doenças;
  • Zoneamento agrícola de risco climático (ZARC);
  • Adaptação e mitigação das mudanças climáticas.


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