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Julius Wagner-Jauregg | |
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Nascimento | 7 de março de 1857 Wels |
Morte | 27 de setembro de 1940 (83 anos) Viena |
Sepultamento | Cemitério Central de Viena |
Nacionalidade | austríaco |
Cidadania | Áustria |
Cônjuge | Balbine Karoline Wagner-Jauregg, Anna Wagner-Jauregg |
Filho(a)(s) | Julie Humann, Theodor Wagner-Jauregg |
Irmão(ã)(s) | Friedrich Wagner von Jauregg |
Alma mater | |
Ocupação | médico, neurologista, psiquiatra, professor |
Prêmios | Nobel de Fisiologia ou Medicina (1927) |
Empregador(a) | Universidade de Viena, Universidade de Graz |
Campo(s) | medicina (psiquiatria) |
Assinatura | |
Julius Wagner-Jauregg (Wels, 7 de Março de 1857 — Viena, 27 de Setembro de 1940) foi um médico psiquiatra austríaco, criador da "malarioterapia".
Lutou trinta anos à procura de um meio de combater a insônia provocada pelo espiroqueta de Schaudinn (sífilis). Em 14 de junho de 1917, utilizando-se de um soldado contaminado pela malária, foi o seu sangue injetado em doentes mentais: ficou provado que a violenta febre ocasionada pela malária dissipava as névoas do raciocínio, perturbado pela sífilis. Sua teoria era confirmada: o único meio de atacar estes microorganismos portadores da loucura, quando localizados no cérebros humano, seria e elevação da temperatura até o ponto de aniquilar o micróbio no seu próprio reduto.
A variante escolhida foi a Plasmodium vivax, que causa uma febre alta e longa nos pacientes. O psiquiatra conseguiu resultados positivos no tratamento ainda no primeiro ano das suas experiências, o que levou a que outros clínicos começassem a adoptar o mesmo método para tratar a sífilis.
O tratamento persistiu até aos anos 50, quando a penicilina passou a ser o método preferencial para o combate à doença.
Foi agraciado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1927, por introduzir o tratamento da paralisia geral causada pela sífilis.
Precedido por Johannes Fibiger |
Nobel de Fisiologia ou Medicina 1927 |
Sucedido por Charles Nicolle |