No mundo de hoje, Incêndio da Catedral de Notre-Dame de Paris ganhou grande relevância e tornou-se um tema de interesse geral para pessoas de todas as idades e origens. Desde o seu surgimento, Incêndio da Catedral de Notre-Dame de Paris chamou a atenção de muitos, gerando debates, controvérsias e inúmeras opiniões conflitantes. Seu impacto foi tão significativo que transcendeu barreiras culturais e geográficas, sendo objeto de estudo e pesquisa em diversas áreas do conhecimento. Neste artigo exploraremos a fundo o fenômeno Incêndio da Catedral de Notre-Dame de Paris, analisando suas implicações e consequências na sociedade atual.
Incêndio da Catedral de Notre-Dame de Paris | |
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Notre-Dame durante o Incêndio. | |
Hora | 18h50 (hora local) UTC+2 |
Duração | Cerca de 15 horas |
Data | 15 de abril de 2019 |
Local | Catedral de Notre-Dame de Paris, Paris, França |
Causa | Alegada queda de andaime |
Mortes | 0 |
Lesões não-fatais | 3; um bombeiro e dois policiais |
O incêndio da Catedral de Notre-Dame de Paris foi um incêndio violento que se deflagrou na Catedral de Notre-Dame de Paris em 15 de abril de 2019. Teve início ao fim da tarde no telhado do edifício, e causou danos consideráveis. A agulha da catedral e o telhado colapsaram, e o interior e alguns dos artefactos que albergava foram gravemente danificados.
A catedral de Notre-Dame de Paris data do século XII, compondo-se de uma mistura de cantaria nas estruturas de suporte, e madeira nos telhados principais e na sua agulha icónica. Em 2018, um apelo emergencial declarou que a catedral necessitava de manutenção e restauro. Quando foram levantadas as preocupações sobre o estado da catedral, o arquitecto director dos monumentos históricos franceses, Philippe Villeneuve, declarou a 27 de Julho de 2017 que "a maior culpada é a poluição".
Quando o incêndio ocorreu, o edifício estava com obras de renovação. Tinham sido colocados andaimes em torno dos telhados, e várias estátuas de pedra e bronze tinham sido removidas do local, em preparação para as obras de restauro. Pelo menos dezasseis estátuas de bronze e outras obras de arte foram retiradas do edifício durante as obras de restauro, sendo assim poupadas ao incêndio.
As causas do incêndio ainda não estão determinadas, presumindo-se que o fogo possa estar relacionado com as obras de restauro em curso no edifício.
Estima-se que o fogo tenha deflagrado às 18h50, hora de Paris, no sótão da catedral, perto da hora em que o edifício fechava aos turistas. Uma missa estava programada para essa hora, entre as 18h15 e as 19h00. De acordo com quem se encontrava no local, as portas da catedral foram abruptamente fechadas à sua saída, e fumo branco começou a sair dos telhados.
O fumo branco tornou-se negro, indicando que um fogo de grandes dimensões estava ocorrendo no interior da catedral. A polícia e outros serviços de emergência rapidamente evacuaram a Île de la Cité, onde se situa a catedral, e fecharam os acessos da cidade à ilha. Numerosas pessoas juntaram-se em ambas as margens do rio Sena e em edifícios próximos para assistir ao evento.
Quatrocentos bombeiros foram mobilizados para o combate às chamas. Segundo os bombeiros, o combate às chamas por meios aéreos não era possível, pois poderia causar o colapso integral da estrutura do edifício. As equipas de emergência fizeram o possível por salvar a arte e artefactos religiosos guardados na catedral, enquanto tinha lugar o combate às chamas.
As chamas engoliram a parte superior do edifício, incluindo as duas torres sineiras e a agulha central. Às 21h30 o incêndio ainda não havia sido controlado pelos bombeiros.
A altura do edifício não deixou que escadas e mangueiras conseguissem chegar às chamas, impedindo um combate ao fogo eficaz. Dois bombeiros conseguiram subir ao segundo andar de uma das torres levando consigo mangueiras, numa tentativa de conter o incêndio, não conseguindo evitar o colapso total do telhado da nave da catedral, pouco depois das 20h00 locais. A agulha central colapsou pouco depois, às 20h13.
Segundo o porta-voz da catedral, André Finot, todo o madeirame ardeu. Durante o incêndio declarou: "Tudo está em vias de arder: a obra de carpintaria, que data do século XIX de um lado, e do século XIII do outro, não ficará nada. (...) Está por saber se a abóbada, que protege a catedral, será afectada ou não". O porta-voz declarou que toda a estrutura de madeira provavelmente ruirá, e que a abóbada do edifício pode estar também ameaçada. Pouco depois das 20h00, foi confirmada a inexistência de vítimas por responsáveis do ministério do Interior francês.
Segundo o monsenhor Patrick Chauvet, reitor da catedral, a coroa de espinhos e a túnica de São Luís, dois dos artefactos mais valiosos lá albergados, foram salvos das chamas.
Pouco antes das 23h00, o secretário de Estado do ministério do interior, Laurent Nuñez, e o general Jean-Claude Gallet, fizeram um ponto de situação, afirmando que o fogo havia baixado de intensidade, que o incêndio já estava em fase de rescaldo, e que a estrutura da catedral de Notre-Dame se havia "salvado e preservado na sua globalidade". No entanto, há um considerável desgaste da estrutura, e os dois níveis de tecto foram destruídos.
O presidente francês Emmanuel Macron adiou uma comunicação televisiva sobre medidas planeadas em resposta ao movimento dos coletes amarelos, programada para segunda-feira, após o início do incêndio na catedral de Notre-Dame de Paris.
A presidente da câmara de Paris, Anne Hidalgo, descreveu o incêndio como um "fogo terrível", pedindo aos cidadãos que respeitassem as medidas de segurança. Milionários e empresas francesas ofereceram ajuda financeira para a reconstrução do local, após pedido do presidente Emmanuel Macron. Até 16 de abril de 2019, as doações passavam de 590 milhões de euros.