Heliodoro de Emesa

Neste artigo abordaremos a questão da Heliodoro de Emesa, que tem se tornado cada vez mais relevante nos últimos anos. Heliodoro de Emesa é um tema que tem despertado grande interesse tanto na comunidade científica como na sociedade em geral, devido ao seu impacto em diversas áreas. Desde as suas origens até à sua evolução atual, Heliodoro de Emesa tem sido objeto de múltiplas investigações e debates que procuram compreender a sua influência no nosso ambiente. Ao longo deste artigo iremos explorar diferentes aspectos relacionados com Heliodoro de Emesa, analisando a sua importância, as suas implicações e as possíveis perspectivas futuras que este tema pode oferecer.

Heliodoro de Emesa
Nascimento século III
Homs
Morte século IV
Ocupação escritor
Obras destacadas As Etiópicas

Heliodoro de Emesa (em grego antigo Ἡλιόδωρος ὁ Ἐμεσηνός; em latim Heliodorus Emesenus) foi um escritor grego de romances, cuja obra mais famosa é conhecida como As Etiópicas ("História Etíope").

Nascido em Emesa, atual cidade de Homs na província romana da Síria, floresceu durante o período dos imperadores Teodósio e Arcádio, no final do século IV. Ele se tornou bispo de Tricca, na Tessália.

De acordo com Jorge Cedreno, Heliodoro foi o autor de um poema sobre Alquimia, Sobre a ciência oculta dos alquimistas, em 169 versos, porém a autoria deste poema é incerta.

Sua obra mais conhecida, a Aethiopica, narra as aventuras de Teágenes e Caricleia, esta última uma filha do rei da Etiópia. Esta obra contém dez livros. O romance foi esquecido no Ocidente, até ser trazido durante o saque da biblioteca de Matthias Corvinus em Buda, em 1526, e ser vendido para Vincent Obsopaeus, que o publicou em Basle, em 1534.

Villermain, percebendo neste romance sinais de pureza moral, em contraste com a licensiosidade dos escritos gregos, supõe que Heliodoro deveria, pelo menos, ter sido iniciado no Cristianismo. Corey reconhece, no texto, expressões familiares aos escritores eclesiásticos.

O ambiente do livro não aponta para nenhuma época específica da História: o Egito não é nem o antigo Egito, o Egito Ptolemaico ou o Egito romano; Atenas não é nem a Atenas livre, nem a Atenas conquistada.

Na História Eclesiástica de Nicéforo Calisto, conta-se que depois que alguns jovens caíram em perigo após lerem certos romances, foi ordenado que todos os romances fossem queimados. Heliodoro, ao rejeitar esta ideia, perdeu seu título de bispo. De acordo com Bayle, esta história é uma fábula.

Referências

  1. a b c d e f g John Lemprière, Bibliotheca Classica (1831), Heliodorus, 5, p.647

Bibliografia

  • Heliodoros, Aquiles Tatius (1980). La Etiópicas o Teágenes y Cariclea. Tradução coordenada por Emilio Crespo Gèemes (1ª ed., 2ª imp.). Madrid: Editorial Gredos. ISBN 9788424935351.

Ligações externas