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Estádio Manoel Barradas | |
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Nome | Estádio Manoel Barradas |
Características | |
Local | Salvador, Bahia, Brasil |
Gramado | Grama natural (105 x 68 m) |
Capacidade | 29.168 espectadores |
Custo | Cz$ 46.137.229,00 (inauguração) Cr$ 100.000.000,00 (reinauguração) |
Inauguração | |
Data | 11 de novembro de 1986 (37 anos) |
Partida inaugural | Esporte Clube Vitória 1 x 1 Santos |
Primeiro gol | Dino (Santos) |
Recordes | |
Público recorde | 51.200 pessoas (43.424 pagantes) |
Data recorde | 7 de maio de 2000 |
Partida com mais público | Vitória 2 x 0 Juazeiro |
Outras informações | |
Remodelado | 25 de agosto de 1991 |
Proprietário | Esporte Clube Vitória |
Administrador | Esporte Clube Vitória |
Arquiteto | Ivan Smarcevscki, Lev Smarcevscki |
O Estádio Manoel Barradas, também conhecido como Barradão, é um estádio de futebol localizado em Salvador, no estado da Bahia, Brasil. É de propriedade do Esporte Clube Vitória e foi inaugurado em 11 de novembro de 1986. O estádio foi erguido sobre um terreno doado pelo então prefeito de Salvador, Clériston Andrade, e contou com o apoio financeiro do governo do estado, na gestão de João Durval Carneiro, cujo sogro, Manoel Barradas, ex-presidente do clube e conselheiro, foi homenageado dando seu nome ao estádio. Sua capacidade máxima atualmente é de 29.168 espectadores. Foi a primeira edificação do Complexo Esportivo Benedito Dourado da Luz, o CT rubro-negro.
Na Série C de 2006, a média de público do Vitória foi de 15.062 pagantes por partida. Já na Série B de 2007, foi de mais de 18.000 pagantes. Na edição de 2008, quase 16.000 pessoas estavam no estádio por partida, enquanto que em 2009, com o aumento do preço dos ingressos, a média caiu para pouco menos de 13.400. Na Série B de 2012, com a subida do time para a elite do Brasileirão teve uma média de 16.192 pagantes, a maior da competição. Na Série A de 2013, com a boa campanha do time na competição, a média foi de 14.780 pagantes. Na campanha de 2022, o Barradão foi o estádio que recebeu mais público, na série C, com um total de 207.160 pagantes, perfazendo uma média de 15.935 pessoas. O recorde da temporada 2022 foi 28.006 pagantes no jogo Vitória 3 x 1 Brasil de Pelotas, pela segunda fase da competição.
Em 2014, o estádio recebeu algumas reformas estruturais para recepcionar os treinos das seleções da Copa do Mundo. Foram feitas reformas nos vestiários, com ampliação do número de chuveiros, substituição de piso e esquadrias, além da instalação de um spa para tratamento dos atletas. O campo do Barradão foi completamente renovado, com novo sistema de irrigação e drenagem e grama que obedece aos padrões estabelecidos pela FIFA.
Custando mais de 46 milhões de cruzados, o estádio foi construído nos anos 1980, na gestão do então presidente José Rocha e em 1986 as obras foram concluídas. Silva Costa deu os tratores da terraplenagem, paga em grande parte com trinta mil cruzados doados por Renan Baleeiro, então prefeito de Salvador. O jogo inaugural ocorreu no dia 11 de novembro daquele ano, quando Vitória e Santos empataram em 1 a 1. O primeiro gol marcado no estádio foi de Dino do Santos, Heyder empatou para o rubro-negro de pênalti. Já sua reinauguração, em 1991, este visando já receber partidas constantes, custou 100 milhões de cruzeiros. A partida reinaugural foi no dia 25 de agosto daquele ano, quando Vitória e Olimpia do Paraguai (que tinha sido campeão da Copa Libertadores do ano anterior) empataram novamente em 1 a 1. O primeiro gol do estádio depois da reinauguração foi marcado por Jorge Campos do Olimpia.
Os maiores recordes de público do estádio foi de 50.000 espectadores, estabelecido em 1999, quando o Vitória bateu o time do Atlético Mineiro por 2 a 1. E, em 2000, quando o Vitória sagrou-se campeão do 1º turno do Baianão daquele ano ao bater o Juazeiro por 2 a 0, o público total foi de 50.000.
Desde a abertura do estádio em 1986 é usado pelo clube de Salvador. É notável que o estádio foi mesmo o divisor de águas do futebol baiano. Com a sua construção, o rubro-negro baiano assumiu a hegemonia do estado, conquistando mais títulos em duas décadas do que tinha em noventa anos de vida.
Para se ter uma ideia da superioridade do Leão em relação ao seu rival tricolor, o Bahia, nessa época, o time rubro-negro permaneceu invicto em Ba-Vis de 5 de abril de 1998 a 21 de maio de 2006, mais de oito anos de invencibilidade.
Disputando finais em seu estádio, o Leão da Barra tem um aproveitamento impressionante. Nas oportunidades em que o time decidiu o título de alguma competição em sua casa, só sofreu a perda em cinco oportunidades: no Campeonato Baiano de 1998, quando precisava vencer o Bahia por dois gols de diferença e apenas conseguiu um magro 1 a 0; na Copa do Nordeste de 2002, quando empatou por 2 a 2 precisando de uma vitória também por dois gols de diferença; no Campeonato Baiano de 2006, quando perdeu por 4 a 2 do Colo Colo e cedeu o título para o clube de Ilhéus; na Copa do Brasil de 2010, quando venceu o Santos por 2 a 1, mas não levou a taça porque perdeu o primeiro jogo por 2 a 0; e no Campeonato Baiano de 2011 quando perdeu de virada para o Bahia de Feira. Por último e não menos importante, a eliminação no Campeonato Baiano de 2015 quando o time foi derrotado pelo mesmo Colo Colo e precisando apenas fazer um gol para avançar às semifinais do campeonato, que foi muito sentida pela torcida já que desde 1984 o time não ficava fora das semifinais e desde 2001 nas finais. Já o número de conquistas em seu estádio impressiona: nos Campeonatos Baianos de 1995, 1996, 1997, 1999, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2008, 2009, 2010, 2013 e na Copa do Nordeste de 2003, o rubro-negro comemorou mais um título na Toca.
No dia 29 de abril de 2009, no jogo entre Vitória e Atlético Mineiro, pela Copa do Brasil 2009, foi assinalado o milésimo gol do time rubro-negro no seu estádio. Foi o terceiro gol da vitória do Leão por 3-0, marcado por Neto Baiano, aos trinta e quatro minutos do segundo tempo.
Em 30 de outubro de 2010, na vitória sobre o Vasco da Gama por 4 a 2 em partida válida pelo Brasileirão daquele ano, o Vitória completou 500 jogos em seu estádio com um histórico de 316 vitórias, 104 empates e 80 derrotas, tendo marcado 1.117 gols e sofrido 521, com saldo positivo de 596 gols, e aproveitamento superior a 70%.
O Estádio Manoel Barradas tem sua história contada no livro: Barradão: Alegria, Emoção e Vitória, pelos rubro-negros Alexandre Ramos Ribeiro e Luciano Sousa Santos (lançada em março de 2006). O livro revela detalhes da construção do estádio, da doação do terreno público pelo então prefeito de Salvador Clériston Andrade até o apoio financeiro durante o governo João Durval Carneiro na construção de suas instalações. Outro fato curioso é que, por conta desse apoio irrestrito, o estádio por pouco não foi batizado com o nome de João Durval, que preferiu transferir a honra a seu sogro, Manoel Barradas, ex-presidente do clube.
Data | Competição | Público | Resultado/Adversário | Ref |
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7 de maio de 2000 | Campeonato Baiano | 51.200 | 2–0 Juazeiro | |
5 de dezembro de 1999 | Série A | 41.210 | 2–1 Atlético Mineiro | |
3 de novembro de 2013 | Serie A | 36.181 | 1–1 Corinthians | |
16 de julho de 2008 | Série A | 35.000 | 1–3 São Paulo | |
29 de outubro de 2008 | Série A | 35.000 | 0–0 Flamengo | |
4 de agosto de 2010 | Copa do Brasil | 35.000 | 2–1 Santos | |
8 de fevereiro de 2009 | Campeonato Baiano | 35.000 | 0–2 Bahia | |
21 de novembro de 2010 | Série A | 35.000 | 1–1 Corinthians | |
19 de novembro de 2006 | Série C | 35.000 | 4–0 Ferroviário | |
24 de novembro de 2012 | Série B | 35.000 | 1–1 Ceará |
Em negrito, jogadores que ainda atuam pelo Vitória.
Rank | Jogador | Gols | Temporada(s) |
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1 | Neto Baiano | 53 | 4 (2009, 2011–2012, 2015) |
2 | Ramon Menezes | 44 | 5 (1994–1995, 2008–2010) |
3 | Allan Dellon | 40 | 7 (1998–2004) |
4 | Índio | 34 | 6 (2005–2008, 2010 e 2012) |
5 | Fernando | 32 | 8 (1996–2002 e 2010) |
Marquinhos | 32 | 5 (2008, 2011–2014) | |
7 | Leandro Domingues | 30 | 9 (2001–2006, 2008–2009 e 2016) |
8 | Adoilson | 28 | 4 (1994–1997) |
André Neles | 28 | 1 (2002) | |
10 | Jackson | 27 | 3 (2007–2009) |
Primeira partida da inauguração |
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Vitória 1–1 Santos (11 de novembro de 1986) |
Primeira partida da reinauguração |
Vitória 1–1 Olimpia (PAR) (25 de agosto de 1991) |
Primeira partida oficial |
Vitória 4–0 Serrano-BA (15 de setembro de 1991) |
Primeira partida com refletores |
Vitória 2–0 Náutico (2 de outubro de 1994) |
Primeira partida com placar eletrônico |
Vitória 5–0 Fluminense de Feira (20 de junho de 2002) |
Maior(es) goleada(s) |
Vitória 7–0 Colo Colo (8 de abril de 2007) |
Vitória 7–0 Atlético de Alagoinhas (3 de maio de 2007) |
Vitória 7–0 Poções (28 de janeiro de 2009) |
Vitória 7–0 Camaçari (18 de fevereiro de 2009) |
Maior sequência invicta |
27 partidas: 21 vitórias e 6 empates; 83 gols pró e 29 contra |
20 de janeiro de 2002 a 9 de outubro de 2002 |
Maior sequência de vitórias |
14 vitórias: 43 gols pró e 9 contra |
4 de fevereiro de 2004 a 29 de maio de 2004 |
Quem mais jogou |
O ex-zagueiro Flávio Tanajura, atual assistente técnico do clube, foi que mais jogou pelo Vitória no Barradão: 107 jogos. |
Em segundo está o meia Bida, com 105. |
Quem mais comandou |
Ex-ídolo da torcida como jogador, Arturzinho virou técnico em 1997 no rubro-negro e com 51 jogos é o recordista no comando do time jogando no Barradão. |
Em segundo está Ricardo Silva, vice-campeão da Copa do Brasil com o clube, vem com 40 jogos. |
15 de setembro de 1991 | Vitória | 4 – 0 | Serrano-BA | Barradão, Salvador - BA |
Wagner Badu Marques (gc) André Carpes |
Público: 4 287 |
12 de fevereiro de 1995 | Vitória | 2 – 0 | Bahia | Barradão, Salvador - BA |
Adoilson Ramon Menezes |
Público: 12 874 |
14 de novembro de 1999 | Vitória | 5 – 4 | Vasco da Gama | Barradão, Salvador - BA |
18:30 |
Artur 13' Fernando 35', 55', 76' Tuta 38' |
Relatório | 6', 11' Viola 45+1', 60' Donizete |
Público: 21 101 Árbitro: SP Sálvio Spínola |
2 de setembro de 2000 | Vitória | 4 – 3 | Sport | Barradão, Salvador - BA |
Pedro Paulo 70' Allan Dellon 83' Moisés 85' Vítor 89' |
Relatório | 8' Lima Sergipano 57' Taílson 87' Ricardinho |
Público: 10 267 Árbitro: RS Fabiano Gonçalves |
20 de fevereiro de 2005 | Vitória | 6 – 2 | Bahia | Barradão, Salvador - BA |
19:00 |
Alecsandro 4' Edílson 10' Gilmar 33', 49' Claudiomiro 57' Leandro Domingues 77' |
Relatório | 17' Dill 45+1' Fernando Miguel |
Público: 9 702 Árbitro: BA Manoel Lopo Garrido |
28 de agosto de 2007 | Vitória | 3 – 2 | São Caetano | Barradão, Salvador - BA |
20:30 |
Apodi 29' Chicão 84' Sorato 86' |
Relatório | 34', 82' Ademir Sopa | Público: 15 888 Árbitro: GO Elmo Resende Cunha |
19 de maio de 2010 | Vitória | 4 – 0 | Atlético Goianiense | Barradão, Salvador - BA |
21:50 |
Uelliton 29' Júnior 34' 90' Viáfara 90+4' (pen.) |
Público: 32 891 Árbitro: PR Héber Roberto Lopes |
18 de abril de 2012 | Vitória | 3 – 2 | ABC | Barradão, Salvador - BA |
21:50 |
Neto Baiano 78' (pen.), 88', 90+3' (pen.) | Relatório | 31' Washington 65' Raul |
Público: 6 723 Árbitro: MG Alício Pena Júnior |
Precedido por Estádio Beira-Rio Porto Alegre |
Copa do Brasil de Futebol Final 2010 |
Sucedido por Estádio Couto Pereira Curitiba |