Critério do embaraço

Hoje, estamos diante de um tema extremamente relevante que tem despertado o interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Critério do embaraço gerou um grande debate e suscitou inúmeras opiniões e reflexões em diversos contextos e áreas. É um tema que se tornou parte fundamental da conversa pública, tanto na esfera política como cultural. É por isso que é essencial aprofundar este tema, explorar as suas implicações e analisar detalhadamente o seu significado na sociedade atual. Neste artigo procuramos lançar luz sobre Critério do embaraço e abordar diferentes perspectivas que nos permitem compreender a sua importância e impacto no mundo em que vivemos.

O critério do embaraço ou critério do constrangimento é um critério de avaliação da autenticidade de relatos históricos, pelo qual se presume que afirmações que sejam embaraçosas para o autor do relato sejam verdadeiras, uma vez que o autor não teria qualquer motivo para inventar um relato embaraçoso sobre si próprio. Alguns acadêmicos bíblicos têm usado este critério para determinar se os relatos sobre Jesus presentes no Novo Testamento são ou não prováveis em termos históricos.

O critério de constrangimento é um dos critérios de autenticidade utilizados pelos acadêmicos, sendo os demais: o critério de dissimilaridade, o critério de linguagem e ambiente, o critério de coerência e o critério de atestação múltipla.

O critério do constrangimento é uma ferramenta de longa data na pesquisa do Novo Testamento. A frase foi usada por John P. Meier em seu livro de 1991, A Marginal Jew; ele atribuiu isso a Edward Schillebeeckx (1914–2009), que não parece ter realmente usado o termo em seus trabalhos escritos. O primeiro uso da abordagem foi possivelmente por Paul Wilhelm Schmiedel na Enciclopédia Bíblica (1899).

A suposição do critério do constrangimento é que a igreja primitiva dificilmente teria se esforçado para criar ou falsificar material histórico que envergonhasse seu autor ou enfraquecesse sua posição nas discussões com os oponentes. Em vez disso, o material embaraçoso vindo de Jesus seria suprimido ou suavizado em fases posteriores da tradição evangélica. Este critério raramente é usado por si só e é normalmente um de uma série de critérios, como o critério de dissimilaridade e o critério de atestação múltipla, juntamente com o método histórico.

A crucificação de Jesus é um exemplo de acontecimento que atende ao critério de constrangimento. Este método de execução foi considerado o mais vergonhoso e degradante do mundo romano, e os defensores do critério afirmam que este método de execução é, portanto, o menos provável de ter sido inventado pelos seguidores de Jesus.

Referências

  1. Murphy, Catherine M. (2007). The Historical Jesus For Dummies. : For Dummies Pub. p. 14. ISBN 978-0470167854 
  2. Azevedo, Silvio Murilo. «As Fontes o Jesus historico e o Novo Testamento Uma abordagem sociologica». Consultado em 28 de agosto de 2023 
  3. Moura, Lucas Schardong Braescher de. «Morre JP Meier, autor da mais documentada e extensa pesquisa sobre a vida de Jesus». www.ihu.unisinos.br. Consultado em 28 de agosto de 2023 
  4. «Como surgiu a crucificação, o mais 'cruel e aterrorizante' dos castigos». BBC News Brasil. 7 de abril de 2023. Consultado em 28 de agosto de 2023